quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como fazê-lo comer o que não gosta?


 Pra ficar entre nós: quando o seu filho não quer se alimentar direito é um sufoco, não é? Você prepara a refeição com tanto carinho e ele torce o nariz. Isso acontece porque seu filhote não sabe que o corpo está em formação e que precisa dos nutrientes pra crescer forte e saudável. Surge, então, a dúvida: como fazê-lo comer o que não gosta? A nutricionista Andreia de Almeida Carvalho Vivas, do Hospital Badim, no Rio de Janeiro, dá dicas de como lidar com essa situação. 

1- Dê o exemplo

É bem verdade que as crianças têm muita resistência em aceitar alguns tipos de alimentos, como as frutas, verduras e legumes. Principalmente os “verdinhos”. Viram a cara, fazem cara de choro... Porém, é muito importante que esse bom hábito alimentar comece desde cedo, ao serem introduzidos novos alimentos de acordo com a faixa etária da criança. Tudo começa com o exemplo vindo de casa. Por isso, a família deve estar reunida sempre que possível durante as refeições, em horários regulares e longe da TV, que muitas vezes nos traz tentações não muito saudáveis. Além disso, não dá pra querer que o filho coma salada se ninguém mais na casa faz isso, certo?

2- Capriche na apresentação

Primeiramente, comemos com os olhos. Dessa forma, quanto mais colorido o prato, mais atrativo ele se torna – além de mais saudável –, pois estaremos incluindo pelo menos um elemento de cada grupo (proteínas, glicídios, lipídios, vitaminas e sais minerais). Vale enfeitar o prato, fazer carinhas com os legumes... Solte a imaginação!

3- Converse com seu filho

É preciso convencer as crianças da importância de uma boa alimentação para o bom desenvolvimento motor (andar, correr, brincar), social (interação familiar e com os próprios amiguinhos) e cultural (diversidade dos pratos, alimentos típicos de uma região ou de uma cultura, como a mandioca, típica da cultura indígena).

4- Brinque com ele

É válido dar exemplos lúdicos para que elas entendam a função de cada alimento ou mesmo para se identificarem com personagens. Por exemplo: comer espinafre para ficar forte como o Popeye; comer cenoura e ficar esperto como o Pernalonga. Afinal de contas, brincar também é saudável.

5- Deixe tudo às claras

Jamais esconda o que está oferecendo aos pequeninos. Podemos, sim, mudar a forma de preparação para tornar o alimento mais agradável aos olhos deles. Oferecer um bolinho de vagem no lugar de vagem refogada ou uma torta de legumes com variedades no recheio facilita a aceitação e mostra que o “bicho” não é tão feio como parece.

6- Sem brigas

Nunca obrigue a criança a comer, pois, assim, ela estará associando a comida a um castigo, punição e, consequentemente, tornará esse momento fonte de muito sofrimento. Esse horário deve ser prazeroso, e a recompensa virá naturalmente, como uma boa sobremesa ou um bom soninho depois da refeição.

7- Suplementos

Os suplementos alimentares tornam-se necessários, quando, após todas as tentativas, não obtivermos sucesso, ocasionando perda de peso. Vale lembrar que os suplementos não são substitutos das refeições, e sim um complemento.

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